sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Vamo pa balada! SQN...


Perdoai senhor... ele não sabe o que diz.

Alguns chamam de balada, outros de night, mas a real é que independentemente do termo usado, eles partilham da mesma essência: luxúria. Os homens, naturalmente, vão a esses ambientes em busca de alguma mulher gostosa o suficiente para aplacar sua libido. Já as mulheres costumam fazer uso de eufemismos e costumam dizer que vão para a balada se divertir. Na verdade todos nós sabemos que a balada é um ambiente feito sob medida para relacionamentos relâmpago, onde a luxúria é a única regra.

Baladas são um ambiente seleto em função da hipergamia feminina, onde homens beta servem unicamente como insumo retroalimentador desse sistema onde o homem comum só tem a perder. Permita-me explicar: você, homem comum, paga sua entrada como todos os outros homens, paga bebidas superfaturadas, perde horas preciosas de sono e no fim sai de lá sozinho. Aprenda que estes ambientes foram feitos unicamente para homens destacados aproveitar, e que o homem comum servira unicamente de insumo para sustentar toda aquela ostentação, já que a nata masculina não seria suficiente para manter uma estrutura daquelas, por mais abastados que sejam.

Note que existe um motivo para a música das noitadas serem tão altas: impossibilitar o diálogo. Num ambiente desses você somente será cotado por aquilo que tem ou aparenta ter, não por quem você é. Até porque num ambiente desse tipo você sequer terá a oportunidade de apresentar qualidades que só na sua imaginação atrairiam uma mulher top.

Se você chegou até aqui, o mais provável é que você seja um homem comum em busca do desenvolvimento pessoal. Uma dica: não vai ser na balada, na condição de homem comum, que você irá se desenvolver; pelo contrário, você irá gastar um dinheiro que poderia ser bem empregado em outra coisa, perderá tempo, irá se privar de uma boa noite de sono para no fim ter levado coices violentos das espertinhas só para depois o seu after ser em um barzinho afogando as mágoas em mais bebida.

Esqueça a night, a balada, como preferir. Balada não é lugar de homens comuns, pois serão apenas utilizados para interesses utilitários, seja no momento em que você paga 100 reais num ingresso, seja no momento em que você paga uma bebida para aquela garota que sorri para você, não porque te achou um gato, mas porque te acha um paspalho-mor. Tua vida demanda responsabilidades das quais você não pode se escusar, sob pena de viver uma vida infeliz.

Foque no seu desenvolvimento pessoal, invista na aparência e aí sim caia de cabeça nas baladas. Aliás, qualquer ambiente será de conquistas para você, porque a hipergamia é uma realidade que vai além da esfera nas noitadas.

Jamais tente ser aquilo que não é, sob pena de se tornar uma versão piorada de si mesmo. Balada é ambiente para homens e mulheres destacados. Homens e mulheres comuns servirão unicamente como ferramentas de interesses utilitários e nada mais, lembre-se sempre disso.

Dedique-se, sacrifique-se e compreenda que esta não é a tua realidade. Infelizmente a natureza desconhece conceitos de justiça, igualdade e moralidade. Sempre haverão os destacados e os comuns, com o agravante que na natureza dos demais animais, a imutabilidade dessa realidade é quase uma certeza. Para nós, homens, nos foi deixado o legado do desenvolvimento pessoal, a mudança do nosso estado quo e o alcance da felicidade.

FHHS!

sábado, 7 de outubro de 2017

Elas gostam dos homens bons

Eu sei, você deve estar pensando que isso é alguma trollada hard, mas como esse blog é para meter a real com o auxílio da douta ciência, vamos por partes, como diria titio Jack.

Sim, elas adoram um homem altruísta... para casar. Sim, desculpe frustrar suas expectativas, mas você realmente não achava que ela ia escolher o bom rapaz para uma noite de sexo selvagem, não é mesmo? Existem os que criam e os que procriam. Homens bons geralmente se enquadram na primeira categoria.

Isso não é invencionice: dois estudos conduzidos indicam isso.

O primeiro estudo, de 2013, constatou que tanto homens quanto mulheres classificaram pessoas altruístas como mais atraentes para relacionamentos de longo prazo, embora a preferência por altruísmo nas mulheres tenha sido mais forte do que nos homens.

Já o segundo estudo, mais recente (2016), se deu da seguinte forma: foram selecionadas 200 mulheres às quais foram apresentadas fotos de homens. Metade deles, considerados fisicamente atraentes, outra metade considerados não fisicamente atraentes. As fotos dos homens foi apresentadas aos pares, um atraente e outro não atraente, sendo que a um foi atribuída uma conduta altruísta (comprar um lanche para um mendigo) enquanto que para o outro foi atribuída uma conduta não-altruísta (ignorar o mendigo fingido estar mexendo no celular). O artigo do site não indica se a conduta altruísta é atribuída ao homem feio e a não-altruísta ao bonito, mas considerando que a ideia do estudo é constatar que altruísmo é mais atraente do que beleza quando se trata de relacionamentos de longo prazo (casamento/namoro), vou presumir que o estudo assim foi conduzido. O experimento corroborou as pesquisas de 2013 e indicou ainda que havia uma predileção por homens não-altruístas quando se trata de relacionamentos relâmpago (ficar).

Eu gostaria de fazer algumas inferências sobre esses estudos considerando os ensinamentos realistas. Veja bem, o resumo da ópera é o seguinte:

1. Para ficar, elas vão querer um homem bonito, mesmo que ele seja um completo imbecil.
2. Para casar, elas vão querer um homem altruísta, mesmo que ele seja o diabo virado ao avesso.

Você certamente já deve ter reparado que geralmente existem notadamente duas fases na vida romântica de uma mulher, que fazem um paralelo com o resumo feito acima:

1. Na juventude, usarão e abusarão do seu poder de sedução como se fosse um recurso inesgotável, tratando tudo e todos como objetos descartáveis que somente servem para serem usados e substituídos.
2. Na vida adulta, despidas de seu poder de sedução, buscarão um homem para acorrentá-lo em um casamento infeliz onde terá que dar tudo e não ganhar nada, o perfil perfeito do homem altruísta.

A sociedade femista lentamente castra moralmente o homem e subverte sua masculinidade, alienando-o a um pensamento bovino, no qual o homem escolhido para relacionamentos duradouros pela via mortificante do casamento, é o homem vitorioso.

Não é mera coincidência que um perfil altruísta esteja de mãos dadas com a feiura: muitos homens considerados feios, inadvertidamente, lançarão mão do altruísmo para compensar sua falta de beleza. Este comportamento gera duas reações, a depender da fase da vida romântica em que a mulher se encontra: quando na juventude, expressarão ojeriza e farão de tudo para destruir o homem bom pelas vias de seu próprio sentimento; quando na vida adulta, aceitarão este perfil de homem, mas unicamente na intenção de manter um relacionamento de longo prazo que, se rompidos, terão boas chances de produzir efeitos nefastos.

Por que isto ocorre? Utilitarismo feminino. A bondade do homem só convém quando a vida romântica e afetiva da mulher depende dela. Enquanto não depender disso, rechaçarão veementemente homens altruístas para se embrenhar com homens poderosos, por mais babacas e desonestos que sejam.

A primeira vez que tomei conhecimento desse estudo, foi pelo site El Hombre. O grande problema é que existe uma distorção no artigo; não sei se intencional ou acidental, mas ela está lá. O artigo menciona o seguinte:

Os relacionamento de longo prazo foram considerados na pesquisa, então as mulheres foram questionadas nesse sentido ao responderem as perguntas. Significa que elas pensaram somente em homens para casar? Não! O estudo fala de physical attractiveness — que, para ficar mais claro, nós traduziríamos por “vontade de transar”.
Não é bem assim... comparem com o original:

Perhaps the most striking finding was that altruism appeared to be even more appealing than physical attractiveness when it came to long-term relationships. Unattractive men high in altruism were rated more attractive for long-term relationships than attractive men low in altruism.

"Physical attractiveness" traduzido ao pé da letra seria algo como "atratividade física", o que não tem nada a ver com "vontade de transar", ainda mais no contexto em que esta expressão está inserida. O que o estudo nos diz é que talvez o achado mais impressionante é que o altruísmo parecia ser ainda mais apelativo que atratividade física quando se trata de relacionamentos de longo prazo. Homens não atraentes com muito altruísmo foram classificados como mais atraentes para relacionamentos a longo prazo do que homens atraentes com altruísmo baixo. A tempo, essa afirmativa corrobora que provavelmente o estudo de 2016 foi conduzido atrelando um perfil altruísta a um homem pouco atrativo e um perfil não-altruísta a um homem muito atrativo.

Quando se lê o artigo a impressão que se passa é que homens altruístas irão se fartar em sexo, o que obviamente não corresponde, nem de longe, a realidade. Homens bons, via de regra, serão escolhidos para se sacrificar por quem não merece sacrifícios. Quando um homem premia com casamento uma mulher que agiu única e exclusivamente em função de seu próprio egoísmo, ele fomenta cada vez mais o utilitarismo doentio de boa parte das mulheres. 

O homem bom somente é vitorioso sob a perspectiva biológica. Ele perpetuará seus genes ao longo da próxima geração, e ainda assim corre o risco de, inadvertidamente, criar o filho de quem procriou. Homens assim são sarcasticamente chamados de cuckolds ou simplesmente de cucks, uma alusão ao pássaro cuco (aquele mesmo que vivia saindo de dentro do relógio do seu bisavô), pois na natureza o cuco cuida de filhotes que não pertencem a ele.

Já sob as demais perspectivas, o "felizardo" escolhido para casamento muitas vezes só está servindo de insumo para o utilitarismo feminino.

FONTES:

BÔNUS (não é de minha autoria, esse vídeo é do canal VERDADE SOBRE MULHERES GATAS SOLTEIRAS): https://www.youtube.com/watch?v=RSwrWei4fAM

Força & Honra, Hoje & Sempre!
FHHS!

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Agradecimento

Sempre me ensinaram que a gratidão é uma virtude que todo homem deveria carregar consigo, e esse ensinamento eu levei para minha vida pessoal de bom grado.

Por isso mesmo gostaria de fazer um breve agradecimento ao canal "A verdade sobre mulheres gatas solteiras". Segue o link: https://www.youtube.com/channel/UC4hycpOB5Z7sCYQOwb0bz5Q/feed

Compartilhar conteúdo genuinamente realista e científico sempre foram prioridade deste blog, e esse canal do Youtube é um dos que faço questão de compartilhar pela qualidade que apresenta. Então, fica aqui meus agradecimentos ao canal "A verdade sobre mulheres"

À guisa de curiosidade, meu pseudônimo é bastante incomum então aí vai a explicação: Icaronycteris Index é uma espécie de morcego extinta do Eoceno Inferior. Se pronuncia da mesma forma como se lê (é complicado o nome, eu sei, mas basta praticar).

Bom, é isso aí.

Au Revoir!


O Preço de Uma Escolha Errada

Pensei em vário e vários títulos para dar a esta postagem, mas acredito que este sintetize bem o conteúdo que se sucederá. Trata-se de um texto que resume bem a dinâmica envolvida na repulsiva, porém verdadeira, equação social dos relacionamentos. Sem mais rodeios, deixo o texto para vossa avaliação:

Ok, estou cansado de rodeios . Sou uma linda (maravilhosamente linda) de 25 anos, articulada e elegante. Eu não sou de Nova York. Eu estou procurando um cara para me casar que ganhe , pelo menos, meio milhão por ano. Eu sei como isso parece, mas tenha em mente que um milhão por ano é o que ganha a classe média em Nova York, então não acho que estou exagerando em tudo. 

Há algum caras que fazem 500 mil ou mais neste fórum ? As esposas de caras assim poderiam me enviar algumas dicas ? Eu namorei um homem de negócios que ganha, em média, de 200 a 250 mil . Mas 250 mil não vai me dar um lugar para morar em Central Park West . Conheço uma mulher da minha aula de ioga que casou com um banqueiro e vive em Tribeca, e ela não é tão bonita quanto eu, nem é tão inteligente . Então, o que ela está fazendo certo? Como faço para chegar ao seu nível ? 

Aqui estão as minhas questões especificamente : 
– Para onde é que vocês, homens solteiros ricos, vão quando saem? Indique lugares  específicos, como bares, restaurantes e academias de ginástica . 
– O que você está procurando em uma parceira? Sejam honestos , você não vai ferir meus sentimentos. – Existe uma faixa etária que são alvos (eu tenho 25)? 
– Empregos dos caras que procuro? Todo mundo sabe – advogado, banqueiro de investimento, médico. – Por favor, sem insultos – Estou me colocando de uma maneira honesta . A maioria das mulheres bonitas são superficiais , pelo menos eu estou deixando isso bem claro. Eu não estaria procurando por esse tipo de gente se não fosse capaz de combinar com ela – na aparência , cultura , sofisticação e mantendo uma boa casa e lareira.

Fonte: http://manualdohomemmoderno.com.br/comportamento/mulher-procura-milionario-e-recebe-resposta-surpreendente

Manual do Homem Moderno

Aparentemente, um homem que dizia satisfazer as exigências solicitadas pela moça aí de cima, respondeu à ela da seguinte forma:


Cara moça: 


Eu li a sua postagem com grande interesse e tenho pensado de forma significativa sobre o seu dilema. Eu ofereço a seguinte análise de sua situação. Em primeiro lugar , eu não estou perdendo seu tempo, eu qualifico como um cara que se encaixa o seu projeto de lei , já que ganho mais de US$ 500 mil por ano. Dito isto, aqui está como eu enxergo as coisas: 


Sua oferta , a partir da perspectiva de um cara como eu , é pura e simplesmente um péssimo negócio . Aqui está o porquê. Você sugere é uma negociação simples:  você oferece sua beleza física e eu trago o meu dinheiro. Bem, simples. Mas aqui está o problema – sua aparência vai desaparecer e meu dinheiro vai continuar perpetuando … na verdade, é muito provável que o meu rendimento aumente , mas é uma certeza absoluta de que você não vai ficar nem um pouco mais bonita!


Assim, em termos econômicos, você é um ativo sofrendo depreciação e eu sou um ativo de ganho. Não só você é um ativo sofrendo depreciação , sua depreciação acelera rapidamente! Deixe-me explicar: você tem 25 anos agora e provavelmente vai ficar muito bem para os próximos 5 anos, mas menos a cada ano. Seu ápice é agora. 


Usando a linguagem de Wall Street, agora você está em “posição de negociação” (posição para comercializar), e não de “buy and hold” (comprar e manter), que é o que você está oferecendo. Então eu prefiro alugar. 


No caso de você pensar que estou sendo cruel , eu diria o seguinte : em termos comerciais, o casamento (que é um “buy and hold”) com você não é um bom negócio a médio e longo prazo, mas o aluguel (namoro) pode ser comercialmente razoável para um negócio para nós dois discutirmos. 


Resumindo: como comprar um mau negócio se sua desvalorização é crescente? Então eu sugiro alugá-la no momento em que o material está em bom uso. 


Separadamente, me foi ensinado no início da minha carreira sobre mercados eficientes .  Então, eu peço para a menina  “articulada , com classe e maravilhosamente linda ” e eu, provável futuro locatário dessa ‘máquina’, quero fazer uma prática comum nos negócios: fazer um teste ou, como você preferir, um ‘test drive’, para concretizar o negócio. 


Espero notícias suas. Me despeço cordialmente. 


Atenciosamente: um milionário

Fonte: http://manualdohomemmoderno.com.br/comportamento/mulher-procura-milionario-e-recebe-resposta-surpreendente
Manual do Homem Moderno


A história (ou estória) acima é creditada a uma bela e jovem mulher que postou um anúncio no famoso jornal nova iorquino New York Craiglist procurando um homem milionário para se relacionar. A mim pouco importa a veracidade ou não do conteúdo veiculado, até porque infelizmente não consegui encontrar a postagem original para proceder a uma análise mais profunda. O que me importa na verdade é o conteúdo o significado que essa mensagem quer passar a todos nós, homens e mulheres.

Canso de ver mulheres se embriagando na ilusão de que encontrarão um Christian Grey que lhe amará incondicionalmente até o fim de suas vidas, sem elas próprias refletirem que talvez o motivo pelo qual ela ter preferido esse cara ao invés de um Peter Parker, seja na essência o mesmo motivo pelo qual esse cara preferiu ela a uma balzaquiana qualquer: o interesse.


O ser humano é movido por interesses, é algo que canso de dizer, mas nunca é demais informar isso. Vivemos tempos onde onde o egoísmo é regra e altruísmo é exceção. Isso justifica em grande parte o seletivismo doentio que boa parte das mulheres exercem, e que somente as prejudica, conforme ilustrou com grande propriedade o mestre Nessahan Alita.


Não que o seletivismo é indesejável às relações humanas, mas a partir do momento em que este seletivismo abandona a cautela e a prudência ao se entregar às paixões, aí sim teremos uma escolha que, talvez, seja benéfica a curto prazo, mas cujo preço amargo será pago a médio/longo.


Quando uma mulher no alto de seu poder de barganha prefere o rico e bonito ao pobre e feio, sabe bem que o poder de barganha do homem é mais longevo que o seu próprio e também sabe que esse sujeito está com ela em virtude de sua beleza. Haverão, claro, homens bem-sucedidos que olharão além da mera beleza, mas são exceção. Geralmente, homens desse tipo vêem relacionamentos como uma trivialidade da vida que pode ser suprida a qualquer momento e com qualquer mulher, casadas ou solteiras, púdicas ou devassas: a tendência natural é que o interesse depositado seja igualmente trivial.


E é exatamente neste momento, em que o poder de baraganha feminino vai em uma direção diametralmente oposta ao do masculino, ou seja, quando o homem se torna mais atraente e a mulher menos, é que ocorrem as separações, divórcios, fins de relacionamentos, sob o velho e conhecido álibi de "falta de afinidades", "incompatibilidade de gênios", "Marte entrou em conjuntura com Plutão e lançou um raio cósmico que atrapalhou as vibrações espirituais da nossa relação". Todo mundo sabe que é porque a mulher embarangou e o cara quer arranjar carne fresca no mercado, mas já que hipocrisia é regra né...


Aí você me pergunta: porque as mulheres gatas continuam fazendo escolhas estúpidas e dando murro em ponta de faca? Porque elas sabem que no fim, não raras vezes haverá um salvador capaz de absolver indulgentemente o egoísmo dessas mulheres. 


O saldo, meu caros, é o seguinte:

1) O homem rico e bonito se dá bem pois tem mulheres com interesse genuíno a seu dispor por um longo tempo de suas vidas.
2) A mulher gata que inevitavelmente embarangou se dá bem pois curtiu bem a juventude e resolveu "sossegar" com um provedor quando já não era mais alvo do interesse dos ricos e destacados (ou estes simplesmente as "chutaram")
3) O "salvador". Este aqui consegue ser pior que as oportunistas de plantão. Até porque elas só existem em virtude da existência deles. Se não houvessem salvadores dificilmente haveriam mulheres oportunistas quando se trata de relacionamentos. O "salvador" rala a vida inteira, é desprezado na juventude e na vida adulta, quando estabiliza sua vida por meio do desenvolvimento financeiro, se casa com uma mulher indigna e tem que arcar do início ao fim de sua vida com grandes responsabilidades (e o infeliz ainda acha que é o winner da história...)

Deixem que os "salvadores" façam o seu papel de derrotados na natureza. Nós, realistas, devemos buscar o nosso desenvolvimento e JAMAIS esquecer todos os foras que tomamos porque não eramos um Christian Grey, um Beckham ou um Rodrigo Santoro. A retaliação virá no futuro, e as provações de hoje serão recompensadas amanhã, se formos bons amantes da sensatez e da prudência, não nos deixando levar ao primeiro piscar de olhos de uma balzaquiana oportunista.


O preço de uma escolha errada existe: e ele é muito caro.


Au revoir!





quinta-feira, 20 de abril de 2017

O Misterioso Sucesso de 50 Tons de Cinza

Faz algum tempo que não tenho escrito, não é mesmo? Bom se vocês soubessem a correria que anda minha vida, tendo que resolver meu problema e dos outros, saberiam que essa demora é mais que justificável. Mas não vamos nos alongar em conversas, e vamos ao assunto, ok?

Se tem uma coisa que sempre me intrigou, foi o misterioso sucesso do livro e filme 50 Tons de Cinza. Como que uma obra tão execrada se tornou sucesso absoluto de bilheteria e vendas? Existem algumas explicações, mas nenhuma me convence. A mais difundida, nos diz que o sucesso de 50 Tons de Cinza se deve ao hype e a necessidade de constatar que realmente o livro/filme é ruim. A teoria até poderia ser plausível, não fosse o fato de que se assim fosse, outros tantos livros/filmes terríveis seriam bem sucedidos.

Acredito que o sucesso de 50 Tons de Cinza e seu icônico protagonista, Christian Grey, se deva em grande parte ao público feminino. Isso porque a obra mexe com a fantasia oculta de muitas mulheres, de encontrar um homem rico, bonito e charmoso para chamar de seu, mesmo com suas excentricidades.

O desejo feminino sempre foi sufocado pelo politicamente correto. E é justamente por isso que até hoje escutamos mulheres dizendo que buscam um parceiro fiel, romântico, inteligente e divertido. Não que elas não prezem por essas qualidades, mas elas sempre foram colocadas em segundo plano nas preferências femininas.

A ditadura do politicamente correto ensina às nossas mulheres que elas devem omitir, e fazer parecer que beleza e dinheiro, esses sim, são colocados em segundo plano por elas. Por isso mesmo, vemos nas rodas intelectualoides e conversinhas de bar, um repúdio a 50 Tons de Cinza que beira o nojo, não raras vezes sendo qualificada como "literatura de terceira categoria", "expressão máxima da vulgaridade" ou "livro para tiazonas mal amadas". Entre ser mais um paladino da moral e dos bons costumes que defende o politicamente correto e ser uma pessoa sincera, a primeira opção na maioria das vezes prevalece.

Isso explica o aparente paradoxo entre as críticas ácidas e o sucesso estrondoso de 50 Tons: a mulher que acusa o livro/filme de se tratar de literatura de terceira categoria, é a mesma que compra/assiste o livro/filme.

Em suma, une-se o útil ao agradável: tem-se a chance de ler uma literatura que invariavelmente mexerá com a imaginação das mulheres, ao mesmo tempo em que pousa de boa moça perante a sociedade.

Mulheres mentem, homens mentem. Mas os números jamais mentem. O sucesso de 50 Tons de Cinza se deve ao desejo oculto da mulher, que é mascarado pelos provincialismos do politicamente correto.

Au revoir!

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Não aceite mulher rodada!

Vou dar início à minha postagem deixando o link para um artigo que cai como uma luva nesse tema: clique aqui para lê-lo. A ilustre Mariana Ruy Barbosa nos diz que "É difícil mulher rodada encontrar um cara legal". E ela está completamente certa, e aqui explico o porquê.

Canso de ver mulheres bonitas com a mesma postura: quando estão no ápice da juventude correm atrás de cafajestes, canalhas e bad boys, enquanto que os caras legais ficam a ver navios e constantemente são obrigados a ouvir coisas do tipo "sinto muito, já tenho namorado". Essas mulheres vivem de balada em balada, de show em show, de bar em bar, fazendo o que elas chamam de "aproveitar a vida". E aí ficam com vários caras destacados porque, conscientes do alto poder de barganha que tem, e tomadas por um egoísmo máximo, o melhor é aproveitar, já que todos estarão caindo aos seus pés. Digo e repito: a abundância muitas vezes nos faz negligente com aquilo que grassa em nossas vidas.

O que essas mulheres parecem ignorar, é que quando se tornarem A Mulher de 30 Anos de Honoré de Balzac, os olhos dos cafajestes e cia. ltda. não se voltarão mais a ela, mas a outras mais novas e belas. Não é mera coincidência que mulheres dessa faixa etária empreendem uma verdadeira busca por um casamento com um cara legal. Algumas encontrarão algum tolo disposto a trocar altruísmo por egoísmo, outras permanecerão sozinhas até o fim de seus dias.

Essas mulheres são movidas pela conveniência, oportunidade e egoísmo. Elas só não correm mais atrás dos destacados pois o poder de barganha delas não pode mais fazer frente ao deles, e então decidem que é hora de construir uma família ao lado de um cara legal.

Penso que mulheres rodadas foram feitas para homens rodados. O problema é que nem mesmo eles querem elas, porque este tipo de homem vê a mulher da mesma forma como ele veria um carro, um celular ou qualquer outro bem de consumo que você imaginar. E convenhamos, ninguém quer pagar caro num fusca. A outra parcela de homens (sim, os mesmo que ouviram palhaçadas do tipo "sinto muito, já tenho namorado"), depois de tanto amargarem rejeições, buscam o desenvolvimento pessoal e tornam-se homens destacados que serão alvo da cobiça das mesmas que os rejeitaram.

A verdade é que essas mulheres morrerão sós, vítimas de seu próprio egoísmo inconsequente. Da mesma forma como a maioria dessas mulheres somente pensa em si mesmas, um cara legal deveria também somente pensar em si, salvo se tiver a felicidade de encontrar uma mulher exceção (eu, particularmente, nunca conheci uma).

Você quer mesmo entregar entregar os frutos de uma árvore que você plantou a alguém que nada contribui para que ela crescesse? Quer arcar com todos os ônus (se matar de estudar e trabalhar e ainda ter que se sujeitar as responsabilidades de um casamento) enquanto que ela usufrui os bônus ("curtiu a vida adoidada" na juventude e ainda arranjou um senhor partido para casar)?

Se você é um cara legal, que foi preterido pelos destacado lá na época de escola e faculdade, pague com a mesma moeda e não aceite esse tipo de mulher indigna. Lembre-se: ninguém liga mais para altruísmo mútuo. As pessoas somente pensam nelas mesmas e isso é normal quando se trata relacionamento.

As mulheres comandam as peças brancas no xadrez da vida. E infelizmente, costumam fazer jogadas precipitadas que culminam em um mate precoce.

Au revoir!

O Porquê desse Blog

Confesso que foram muitas as vezes em que pensei desistir da ideia de um blog e deixar os textos aqui escritos particulares. Por vários motivos: tempo e a falsa ideia de que não havia Matrix, mas sim um proselitismo hipócrita, foram os principais. Mas é fato que mundo a fora ainda existem aqueles que acreditam em samaritanismos quando o assunto é conquistar uma bela mulher. E esse blog é voltado para essas pessoas, embora nada impeça que os conhecedores da real possam fazer bom uso dele. A blogosfera está órfã de blogs que abordem o gostar e a paixão sob o aspecto científico, e este blog veio para suprir (ou pelo menos tentar suprir) essa lacuna.

A intenção é abrir os teus olhos. Muitos cometem o erro de serem bons homens sem se perceber que o caráter não é preferência das mulheres. Antes de ela analisar se você é um cara estudioso, trabalhador, inteligente e romântico, ela vai ver se você tem o binomino que todas elas buscam: beleza e dinheiro. Obviamente elas farão o que sempre fazem e se fingirão de mulher exceção, embora suas atitudes mostrarão o contrário.

Não percam o tempo de vocês e se desenvolvam o máximo que puderem. Por pior que seja a situação e por mais adversas que sejam as circunstâncias, mantenha a cabeça erguida e lapide a si próprio com os rigores do melhor ourives. Obviamente o dinheiro não é tudo, mas certamente ele abra portas e te torna quase que instantaneamente um macho alfa: basta você largar de preguiça e investir em si próprio.

Quem dera eu tivesse acesso a essas informações antes e soubesse da importância que faz o dinheiro e a beleza na vida das pessoas. Infelizmente, não tive essa oportunidade e o aprendizado veio tardio, embora nunca seja realmente tarde para mudar de vida. Mas quanto mais cedo você adquirir esses conhecimentos, mais tempo de vida você poderá aproveitar.

Enfim, esse blog não é fruto da revolta ou do ódio. É uma clara denúncia à sociedade hipócrita em que vivemos, que prega o sagrado mas pratica o profano.

Não espere ser o bom samaritano da história e esperar gratidão por isso pois o egoísmo é inerente ao ser humano, embora você, dotado de capacidade crítica, deva entender que a postura adequada seja tratar os demais da forma como eles lhe tratam. Se tu fazes o bem e te pagam com o mal, faça o mal a essa pessoa. 

Se tu fazes o mal, no entanto, não espere clemência para contigo.

Alguns poucos pregam o sagrado e o praticam, independente de gratidão ou não, embora o fim destes seja triste. Basta olhar para Jesus Cristo, cujo altruísmo e bondade infinitas foram pagos com humilhação, tortura e morte.


Au revoir!

Sobre metamorfose, lagartas e betas

Hoje estive absorto em pensamentos e não pude deixar de reparar nas inúmeras semelhanças entre a lagarta e o homem beta [1]. Tal como a lagarta, o beta é feio, lerdo e pegajoso. Não precisa ser gênio para constatar que a ojeriza das mulheres não se estende exclusivamente às lagartas, mas a eles também.

O detalhe que muitas parecem ignorar, é que esta mesma lagarta um dia será uma bela borboleta, através do processo conhecido como metamorfose. Assim como grande parte das mulheres compartilham sua ojeriza por betas e lagartas, a metamorfose não é virtude exclusiva das nossas pobres e feiosas lagartas: ela se estende aos homens também, em especial àqueles invisíveis aos olhos femininos.

Engana-se aquele que crê que o esforço de um beta é valorizado pelas mulheres. Isso, no universo feminino, é um aspecto acessório que não raras vezes é prescindível, especialmente se você é um alfa [2]. Elas buscam as borboletas, independente daquela mesma lagarta feia, lerda e pegajosa um dia também se tornar uma. Elas pensam somente no hoje e jamais no amanhã.

É verdade, não podemos generalizar. Nesta caminhada inclemente, poucos são aqueles que chegarão a romper o casulo (ou até mesmo construí-lo) rumo a sua verdadeira liberdade. Mas àqueles dispostos a encarar os sacrifícios umbilicais ao desenvolvimento pessoal, as chances de vitória aumentam exponencialmente.

Quando o homem beta se entrega obsessivamente aos estudos, ao trabalho e ao desenvolvimento corporal, intelectual e espiritual, constrói lentamente seu casulo. No caso dos homens, demora anos, talvez décadas. 

Mas ao eclodir de seu casulo, não será o mesmo homem de antes: vivenciar os altos e baixos da existência amplia consideravelmente sua visão de mundo. Nunca é demais falar que o desenvolvimento pessoal é crucial se você pretende um dia viajar para o exterior, se relacionar com mulheres tops e depois de aproveitar bem essa fase da vida (tardia, porém válida), quem sabe, casar com uma mulher digna (embora minhas crenças quanto a existência desse tipo de mulher mínguem a cada dia que passe).

Já discutimos em outro artigo (Marriage Strike: a greve de casamento) os efeitos nefastos de preferir uma “borboleta” à uma “lagarta” com grande potencial para se tornar uma “borboleta” também. Isso acontece meus amigos, a todo momento. E meus temores são de que esse quadro dificilmente se reverterá. 

Recomendo a leitura do artigo para que entendam porque é mais seguro para uma mulher buscar uma “lagarta” do que uma “borboleta”. Enfim, o artigo foi pontual e abordou a questão um tanto quanto en passant; se calhar, escreverei um artigo mais direcionado a esta triste escolha das mulheres.

Resumo da ópera: as lagartas constroem seu casulo para tornarem-se borboletas e os betas constroem seu “casulo” para tornarem-se alfas.

Quem diria que uma simples lagarta poderia trazer uma reflexão tão exitosa?

Au revoir!





[1] Refiro-me basicamente a homem beta como sendo o homem pobre, feio e sem destaque.
[2] Refiro-me basicamente a homem alfa como sendo o homem rico, bonito e destacado.


domingo, 26 de março de 2017

Mulher gosta de dinheiro?

Essa é uma das perguntas que mais são feitas no meio masculino, e motivo de preocupação para muitos, pois nem todos detêm as bênçãos da boa saúde financeira. A psicologia evolutiva nos ensina que as mulheres se sentem atraídas por homens capazes de prover recursos essenciais à vida, o que não deixa de ser verdade. Contudo, esse tipo de assertiva não deve ser analisada isoladamente, mas em conjunto com outras fontes de conhecimento, sob pena de crermos que basta ao homem ser independentemente financeiro para se tornar alvo dos interesses femininos.

É um grave erro achar que as mulheres estão unicamente interessadas somente no poder aquisitivo do homem. Elas até podem fingir gostar de você, seja para alimentar seus egos famintos, seja para faturar uns presentinhos, mas a verdade nua e crua é que dinheiro por si só não é sinônimo de mulher apaixonada. Eis um exemplo fotográfico que ilustra a situação em supra:


O coroa da foto é Flavio Briatore, chefe da equipe Renault de Fórmula 1, ao lado de sua nova mulher, Elisabetta Gregoraci. Interesse romântico? Acho difícil... Interesse material? Provavelmente.

Note que casos como o de Biatore são raríssimas exceções. Mulheres sentem-se atraídas por vários atributos masculinos (a edição nº 2.261 da revista Veja enumera nada mais, nada menos que 14 deles!), mas certamente a riqueza e beleza encabeçam o topo da lista. O que sobra em Flavio de dinheiro, lhe falta em beleza.

Não se iludam com o velho engodo de que a riqueza masculina é o que a beleza feminina é para o homem. Essa falácia surgiu em função de outra falácia: a de achar que é o poder aquisitivo masculino isoladamente que atrai as mulheres e não em conjunto com sua beleza. Note que a maioria esmagadora dos endinheirados são considerados bonitos para os parâmetros femininos. Portanto, o dinheiro é meio e não fim para atrair mulheres. Deixo-vos alguns exemplos dessa realidade:


Dan Bilzerian, vulgo Playboy do Instagram. O corpo musculoso, a barba espartana e a fama certamente são um afrodisíaco natural para qualquer mulher. Interesse romântico e material unidos em uma só pessoa.


Olin Batista, filho do empresário milionário Eike Batista, ao lado de Babi Rossi, ex-panicat do Programa Pânico. Olin, além de DJ, certamente está dentro dos parâmetros de beleza masculina. As alfinetadas de Babi Rossi após o fim do “romance”, é um indício de que, além de material, o relacionamento contou com interesse romântico.

Sempre me questionei o motivo de uma pergunta tão singela ser alvo de tanta polêmica. É lógico que mulher gosta de dinheiro. Não só as mulheres, como todo mundo (Oh, rly?). Mas daí achar que para atrair as mulheres basta uma gorda conta bancária é um grande equívoco. Se não houver um mínimo de beleza envolvida, você não passará de uma carteira ambulante. Elas irão gostar do seu dinheiro, não de você. De você, elas simplesmente vão fingir gostar.

O imperador romano Júlio César, em defesa do divórcio de sua ex-mulher, Pompeia, proclamou uma frase que deu origem a seu famoso adágio: “A mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta”. O mesmo vale para o homem: não lhe basta ser rico, deve parecer rico.


Au revoir!

Marriage Strike: a greve de casamento

Os tempos modernos nos dão claro testemunho de que o casamento é um instituto em franca decadência. Mal se toca no assunto e a impressão que se passa é que falar em casamento é o mesmo que falar do diabo. E então, por que diabos, o casamento quedou do Céu ao Inferno em poucas décadas? Elementar, meu caro Watson: inversão de valores.

O advento dos métodos anticoncepcionais possibilitou às mulheres a chance de sexo farto e ilimitado sem que isso implicasse necessariamente uma gravidez, o que despertou um latente instinto promíscuo feminino. A fidelidade e os vínculos conjugais, que antes eram imprescindíveis para os bons cuidados aos rebentos, tornaram-se dispensáveis uma vez que a gravidez agora se tornou evitável.

Diante desta nova realidade, algumas mulheres resolveram abandonar os “bons modos” e passaram a por em prática o sexo e o amor, livres de amarras morais ou éticas. Ignoraram solenemente o fato de que o instinto masculino, forjado na bigorna de milhares de anos de evolução, anseia por uma mulher casta, pudica e recatada. Afinal de contas, um comportamento promíscuo no longínquo passado humano poderia significar manter o filho alheio, o que é naturalmente uma ideia abjeta sob o ponto de vista evolutivo (tendo o ciúmes surgido como resposta adaptativa).[1]

Não bastasse isso, algumas feminazi (que se dizem feministas) justificam suas libertinagens nas libertinagens masculinas, como se pegar o que há de pior no ser humano fosse parâmetro para querer se igualar. Ora, se assim fosse, nos tornaríamos todos assassinos sob o pretexto de que existe assassinos no mundo, o que obviamente é uma ideia no mínimo absurda. O argumento de que não existem homens castos, pudicos e recatados é inválido, pois existem (e geralmente eles têm potencial para serem os bons maridos de amanhã, lembrem-se).

A questão é: esse pensamento se propagou de tal forma que nos tempos modernos é praticamente impossível encontrar uma “beata” (em que a aparência obviamente não tenha sido determinante para esta condição, em outras palavras, uma mulher feia) que tenha saído incólume da mosquinha rosa da libertinagem feminina. E o motivo para tanto é muito simples: o ser humano age por conveniência. Seja você homem ou mulher.

Certo, e você me pergunta agora o que isso tudo tem a ver com o famigerado casamento? É fácil entender. As mulheres, no ápice da juventude, detém um poder de barganha infinitamente superior ao do homem. Diante desse poder, naturalmente elas darão preferência para os douchebags pois o poder de barganha dos dois corresponde. Obviamente ela não se importa tanto com o fato de ele ser um completo cretino pois o caráter é um aspecto acessório nas relações humanas, e não principal. Até aí tudo bem: a lolita entra com a beleza e o bad boy com seu status. Justo.

O grande problema nessa grande equação social é que as mulheres não contam que o poder de barganha delas tende a diminuir com o tempo ao passo que o do homem tende a aumentar. Considerando que a relação se originou de uma barganha nivelada, o homem ao perceber que essa relação está se tornando desequilibrada (seu poder de barganha aumenta cada vez mais ao passo que o do da mulher diminui cada vez mais) abandona essa mulher e arranja uma capaz de fazer justiça a seu poder de barganha. E não há nada de errado nisso. Da mesma forma como conveio à nossa jovenzinha preferir o bad boy ao nerd, conveio ao nosso provecto magnata preferir a novinha à velhinha.


O magnata estadunidense e presidente dos EUA, Donald Trump, ilustra bem esse exemplo. Casou-se com 3 mulheres, uma mais nova que a outra. Exemplo claro da hipergamia feminina aplicada na prática.

Isso tudo poderia ser facilmente evitado se as mulheres pensassem mais com a cabeça do que com o coração, mais prospectivamente do que contemporaneamente. Creio que vale a pena sacrificar uma vida de tentações e livre de putaria na juventude para dedicar sua vida a um nice guy. Como já foi explicado em outro artigo, o “cara bonzinho” valoriza imensamente relacionamentos com mulheres que lhe agradam. É quase certo que, lá na frente, quando a velhice bater sua porta, ele a enxergará como mulher e não como bem de consumo, e dessa vez ele sacrificará passatempos com novinhas para estar ao seu lado, como reconhecimento e pagamento da dívida que ele tinha com ela quando tinha tudo em cima e enxuto. Mas isso jamais acontecerá pois a maioria das mulheres tem o condão de agir impulsivamente.

Ok, e onde entra o Marriage Strike nessa história toda? O casamento, que antes era um instituto voltado a garantir que mulheres honrassem seus maridos e vice-versa, tornou-se uma excelente forma das mulheres garantirem o melhor de dois tempos: a juventude e a velhice. Na juventude vive uma vida de pura libertinagem e na velhice tem um casamento à disposição para receber as honras masculinas que jamais retribuiu. Poderíamos traçar um paralelo de alguém que planta uma árvore cujos frutos serão devorados por alguém que nada fez para que a árvore frutificasse.

O problema (para as mulheres, é claro), é que os homens perceberam que, no casamento, o homem tem tudo a perder e a mulher tudo a ganhar! Percebendo que o casamento migrou da esfera do sagrado para a do profano, os homens resolveram impor um embargo a essa prática, nascendo aí o famigerado Marriage Strike (ou Greve de Casamento na nossa boa e velha língua pátria).

Pelo visto, o casamento perdeu o ar da graça e ganhou a fama da pena de caráter perpétuo, tão repetida nas nossas rodas de bar.

Au revoir!    


[1] http://veja.abril.com.br/ciencia/a-quimica-do-amor/

Academia: um mal necessário

Acredito que seja consenso que a constante busca por uma vida mais saudável e um corpo esbelto certamente é uma das várias formas de desenvolvimento humano que temos ao nosso dispor. Por ser um esporte que demanda sacrifício e uma irresignação descomunal, muitos acabam desistindo e voltando àquela velha vida de Coca-Cola com Doritos.

Seria leviano de minha parte dizer que os que praticam musculação o praticam por puro interesse. Apesar do interesse ser regra entre nós, eu precisaria conhecer o íntimo de cada um para realizar tal afirmação. Mas arrisco dizer que, como a maioria das ações que tomamos parte, a musculação não foge à regra do interesse.

E qual interesse seria esse, afinal? Atrair os cobiçosos olhares femininos e, quem sabe, descolar uma paquera. Diante dessa afirmação, logo surgem hostes bradando que a musculação deve ser feita por amor a prática e que a prática do esporte apenas para atrair a atenção feminina é algo condenável.

Posso começar dizendo que essas pessoas não tem autoridade (nem moral) para dizer os motivos pelo qual alguém deve ou não deve praticar musculação. Parem com essa demagogia barata porque ela só cola para os pseudointelectuais e os politicamente corretos (embora eu acredite que um é sinônimo do outro). Enchem a boca para condenar, como se os motivos para as críticas fossem um detalhe insignificante.

A verdade, meu caros (e minhas caras), arrisco dizer, é que a maioria das pessoas vai para a academia para satisfazer o ego de uma sociedade cada vez mais entregue às vaidades. Nem mais, nem menos. E não há nada de errado nisso. Quem diz não apreciar uma mulher ou um homem bonito de dois, um: ou é um hipócrita, ou padece de alguma condição psicológica obscura (e por favor, vamos esquecer aqui a questão de gênero; entenda homem como aquele que possui um órgão sexual masculino e mulher como aquela que possui um órgão sexual feminino).

Se você está atrás de mulher com alto poder de barganha, deve ter um poder de barganha superior ou no mínimo equivalente ao dela. Do contrário, escutará as velhas desculpas de sempre: “Ah, sabe o que é, eu já tenho namorado.” ou “Não temos química.” ou ainda “Vamos ficar só na amizade, tá?”.

Sabemos bem que a vida é infinitamente mais fácil para quem nasceu em berço de ouro, mas estar no fundo do poço não significa que não possamos sair dele, mas temos que estar disposto a pagar o preço por isso.

A musculação é um preço amargo a ser pago, mas seus frutos certamente serão doces.

Aristóteles, em toda sua sabedoria, já havia nos dito: “A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces”.


Au revoir!

sexta-feira, 24 de março de 2017

Dad Bod: mais uma cretinice alienante à desserviço do homem

Faz algum tempo que li esta matéria na GQ Brasil a respeito da nova preferência entre as mulheres estadunidenses: o dad bod, ou traduzindo para o bom e velho português, o corpinho ‘pai de família’.

Confesso que ao ler não sabia se morria de dar gargalhadas ou se lamentava o fato de vivermos em um mundo cada vez mais permeado pela hipocrisia e falsidade. Pobre daquele incapaz de desenvolver um senso suficientemente crítico para perceber os perigos que algumas ideias estapafúrdias são capazes de albergar.

Eu e tantos outros, estamos cansados de ouvir a velha ladainha de que gosto é algo bastante particular e que cada um tem o seu. Balela. O padrão de beleza não é (e não deve) ser absoluto, mas uma breve observação deixa clara que existem certos padrões estéticos sujeitos a uma maior predileção.


O quadro pintado por Botticelli representa bem o ideal de beleza que vige até os dias modernos.

Essas predileções, em parte, são resultado da forma como nosso ser foi moldado, como máquina de sobrevivência que é, pelos replicantes (genes), ao longo de milhares de anos de evolução.[1] Um corpo atlético e livre de adiposidades é bem cotado pelas mulheres pois nosso ser interpreta aquele indivíduo em específico como possuidor de genes que perpetuarão uma máquina de sobrevivência mais apta a cumprir a finalidade daqueles, qual seja, replicação (com a melhor qualidade possível).

É interessante observar que esse padrão é, paulatinamente, adaptável ao cenário no qual o indivíduo está inserido (seleção natural), e podemos constatar isso ao voltarmos milhares de anos e observarmos outra Vênus, bem diferente da idealizada por Botticelli.


Senhores(as), eu vos apresento a Vênus de Willendorf. Pobre Willendorf...

Parece estranho o fato do sex symbol dos dias de hoje ser diametralmente oposto ao dos tempos pré-históricos, mas nada que uma boa dose de biologia/psicologia evolutiva para sanar o imbróglio: as preferências tanto destoam justamente porque os cenários nos quais os indivíduos estão inseridos são bastante diferentes. Num ambiente primitivo onde reservas energéticas (gordura) eram determinantes para a sobrevivência humana, as gordinhas eram as mais bem cotadas. Bem diferente dos dias de hoje em que o acúmulo de reservas energéticas sem gasto algum acabam gerando inúmeros problemas de saúde tais como diabetes e hipertensão. Aí está a explicação porque deixamos as gordinhas de lado e acabamos preferindo as magrinhas.

Precisei me ater a esses circunlóquios para chegar ao ponto que realmente interessa, o tal do dad bod. Acredito que o dad bod seja o elo perdido entre a “vênus masculina” de Willendorf e a de Botticelli. O meio termo, por assim dizer.

É muita ingenuidade acreditar em pitacos sustentados em pseudo-ciência como o fato de que homens com corpinho “pai de família” são bem mais cotados que homens com porte atlético, pelo fato de serem menos intimidadores ou de as deixarem menos seguras quanto ao próprio corpo.

Tanto homens quanto mulheres não buscam assumir um relacionamento com alguém com poder de barganha inferior somente para se sentirem mais seguros quanto ao próprio corpo. Os genes estão lá e moldaram seu corpo para conseguir replicar a melhor combinação genética possível, o que elimina o fato de relacionamentos feitos exclusivamente para inflar o próprio ego (essa, na verdade, é uma patologia da mente).

Pobre daquele que ler a matéria da GQ Brasil sem as lentes do senso crítico. Vai acabar achando que ser mais um mediano é um ingresso para o panteão dos mais bem cotados. São artigos irresponsáveis como esses que transbordam angustia em homens que confiam cegamente nas groselhas ditas por aí.
A prova disso tudo? Elementar meu caro Watson... vá em um shopping, em uma balada, em um restaurante de luxo e veja quem está em companhia das mais belas mulheres (tirando suspeitas exceções): você não vai ver nenhum dad bod ao lado dessas mulheres. Geralmente serão pequenas réplicas de Christian Gay Grey:


Dad Bod? Quem é esse?

A preferência só cai sobre os homens com corpinho “pai de família” justamente quando elas estão atrás de um pai de família. Em outras palavras, quando estão velhas (e se dizem “maduras”), ficam citando Clarice Lispector feito papagaios adestrados e nenhum homem com alto poder de barganha vê naquela mulher um investimento que corresponderá ao seu próprio. A partir daí ocorre o “arrependimento”, o “amadurecimento”. A esses homens restarão as responsabilidades, as reclamações e os chiliques que nunca foram direcionadas aos destacados e bem-sucedidos.


Jailson Mendes approves.

Dad Bod? Parece que alguém esqueceu um “e” entre o “D” e o “a” nessa história...

Au revoir!


[1] Para mais informações, recomendo a leitura d’O Gene Egoísta, de Richard Dawkins.

Sobre elefantes-marinhos e hipergamia

Engana-se quem acha que a hipergamia é um fardo exclusivo da espécie humana: os elefantes-marinhos padecem do mesmo mal, talvez numa proporção mais gravosa que nós mesmos sofremos: 4% dos elefantes-marinhos machos são responsáveis por 88% das cópulas observadas [1]. Isso significa dizer que se eu ou o leitor fossemos elefantes-marinhos, provavelmente terminaríamos nossos dias celibatários, sem sequer uma punhetinha para consolar.

No que pese não nos igualarmos à hipergamia brutal dos elefantes-marinhos, é notória que a hipergamia na espécie humana é presente e extremamente gravosa para os machos. No nosso caso, a influência dos memes e a inteligência deram um novo significado para isso, mas a essência continua a mesma.

O diferencial agora não é ser o mais forte (embora isso conte) mas aquele que possuir o melhor conjunto de características que as mulheres buscam (são 16, e pretendo enumerá-las em momento oportuno). A hipergamia em parte é escamoteada pelo fato de que grande parte das pessoas iniciam um relacionamento apenas como “quebra-galho”, e é exatamente esse o motivo pelo qual os laços heteroafetivos são tão volúveis: eles são firmados pela conveniência de ter alguém ao lado até que apareça um melhor candidato (recomendo a leitura deste excelente artigo de lavra de Denis Carvalho).

A maioria de nós faz parte dos “96%”. Porém, diferentemente da maioria dos pobres elefantes-marinhos machos, que não terão outra escolha senão morrerem virgens, nós temos a capacidade de nos desenvolvermos pessoalmente o suficiente para engrossar os parcos “4%” de machos alfas que terão a atenção de 88% das fêmeas.

Canso de ver caras de mimimi~, reclamando das péssimas escolhas que as mulheres fazem. Pois bem, lidem com isso, porque as coisas foram assim, são assim e sempre serão assim. Ao invés de perder tempo carpindo inutilmente, busquem se igualar aos 4%, não para ser bem cotado pelas mulheres, mas para seu próprio crescimento. Atrair os olhares femininos deve ser visto como consequência, jamais como fim.

Da próxima vez que reclamar do seletivismo feminino (que é perfeitamente natural e será tema de outro artigo), pense que as coisas poderiam ser piores se você fosse um elefante-marinho virjão.

Au revoir!


[1] O Gene Egoísta, Capítulo 9